O projeto de lei que institui a Comissão Estadual de Políticas para a Adoção de Crianças e Adolescentes fechou as atividades da Frente Parlamentar em Defesa da Adoção da Criança e do Adolescente (Pró-adoção), presidida pelo deputado Sabino (PSC), neste primeiro semestre de 2010. Com atividades como uma caminhada na orla, uma exposição e o lançamento de uma cartilha, a Frente, lançada em maio, buscou chamar a atenção da população para a importância do tema. “Criamos este movimento para atender a solicitação de grupos de apoio à adoção, e são esses grupos que nos representam em visitas a abrigos do estado. Temos muitos planos e propostas sendo preparadas para facilitar e auxiliar a adoção no Rio”, disse o parlamentar.A ação que abriu os trabalhos da Frente Pró-adoção foi a inauguração da exposição “Mães do Coração”, que mostrava fotos de mulheres e seus filhos adotivos. A mostra funcionou por mais de um mês, no terceiro andar do Palácio Tiradentes. No dia 16 de maio membros da Frente, em parceria com a Associação Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção, fizeram uma caminhada na praia de Copacabana, com a participação de mais de 150 pessoas. A finalidade da atividade foi divulgar a adoção entre a população através de informações e de exemplos, como o das várias famílias que participaram do evento.No Dia Nacional de Incentivo à Adoção, 25 de maio, a frente lançou a cartilha “Adoção: legal, segura e para sempre”. A obra aborda temas como a importância da motivação que cada futuro pai deve ter, explicando, por exemplo, que filhos adotivos não suprem lacunas conjugais, não substituem filhos biológicos e não inserem na família filhos perdidos ou que nunca nasceram. Também explica as modalidades de adoção, quem pode, legalmente, adotar, explica o processo de habilitação de futuros pais e explicita o papel dos grupos de apoio à adoção. “Não tenho dúvida alguma de que o maior desafio é a informação, pois ainda há muito preconceito cercando a adoção”, acrescentou Sabino.A cartilha foi distribuída inicialmente para os conselhos tutelares, abrigos, instituições e grupos de apoio ligados à adoção e varas de Infância e Adolescência.
Fonte: Alerj